O ano de 2024 foi muito bom, quer do ponto de vista da execução orçamental, como poderemos ver depois em março, quer no que diz respeito à arrecadação de receita, quer na execução da despesa, e tudo isso se refletiu na atividade municipal. Fizemos muitas obras, ao nível de estações de tratamento de águas residuais, da rede de abastecimento e de pavimentações.
Recuperámos o Cineteatro Florbela Espanca e devolvemo-lo à população, com um investimento global de cerca de três milhões de euros, incluindo as despesas decorrentes do incêndio. Esta pode considerar-se a obra do mandato, porque efetivamente o mandato autárquico tem quatro anos, mas o primeiro foi para tomar “conta da casa”.
Depois fizeram-se muitas outras coisas, ao nível de dinamização cultural, ao nível de projetos e da sua execução, estamos a candidatar aos fundos comunitários para desenvolver atividades no exercício de 2025.
Numa perspetiva mais regional, a ligação ferroviária entre Évora e Elvas e a construção do Hospital Central do Alentejo são grandes investimentos, que efetivamente estão a ser feitos no Alentejo e que vão de alguma forma mudar a face da região. Destaco também odesenvolvimento que, no final do ano, teve a Capital Europeia da Cultura, com a tomada de posse da nova direção. Foi extremamente importante, pois estávamos apreensivos com o desenrolar desse grande acontecimento para Évora e para o distrito.
Também houve desenvolvimentos de assinalar quando à construção de novos blocos de rega no perímetro de Alqueva, são investi- mentos de vulto, assim como foi importante o início do Alentejo 2030, a partir de setembro. Estávamos há mais de dois anos à espera disso e finalmente aí está o novo ciclo de fundos comunitários, com muitos avisos abertos, não nos podemos queixar, que irão abrir as portas para um grande investimento em 2025, designadamente ao nível das autarquias.
Para o ano que agora começa, espero que se concretizem em Vila Viçosa todos os investimentos e obras que temos previstos, ao nível do ciclo urbano da água [com financiamento na ordem dos 2,5 milhões de euros], da regeneração urbana, ao nível do centro escolar, da remodelação das piscinas, também da eficiência energética e completar a rede de fibra ótica no concelho, pois ainda não existe em São Romão.
Posso destacar ainda o início da construção do futuro “ninho de empresas”, um espaço onde as pessoas, em particular os jovens, poderão iniciar as suas empresas… temos muitos investimentos por realizar, incluindo a nível da recuperação do património histórico.
A “cereja em cima do bolo” seria que janeiro nos trouxesse a confirmação da ida da nossa candidatura a Património Mundial à Unesco, em Paris, pois isso significa que esta deixa de ser uma candidatura do Município e da Fundação Casa de Bragança para passar a ser uma candidatura nacional. Vila Viçosa tem todas as condições para poder tornar-se uma candidatura de Portugal.