De acordo com o empresário Paulo Luz, proprietário do Grupo Chaves do Areeiro e promotor do projeto, as obras de reabilitação do castelo, construído a partir do século XII, deverão começar a partir de maio.
O empresário, que adquiriu o monumento “a um privado”, disse esperar que as obras fiquem concluídas no espaço de dois anos. “Gostei da ideia [de adquirir o castelo], gostei do projeto”, justificou, acrescentando que, na área da hotelaria, este “é o primeiro” negócio do Grupo Chaves do Areeiro.
O hotel vai ter 12 quartos, preparados para acolher 24 pessoas, um restaurante e um SPA, estando prevista a criação de seis postos de trabalho. Segundo o empresário, a unidade “vai ter um restaurante aberto toda a semana” e disponível ao público, ou seja, “não vai funcionar apenas para os clientes do hotel”.
Contactado pela Lusa, o presidente da Câmara de Elvas, José Rondão Almeida, manifestou-se bastante satisfeito com este investimento, explicando que o Grupo Chaves do Areeiro adquiriu o imóvel no final do ano passado.
O autarca indicou ainda que já foram apresentados no município os projetos relativos à unidade turística, nomeadamente de arquitetura e de especialidade.
O projeto detém também já “pareceres favoráveis” emitidos pela câmara municipal e pelo Ministério da Cultura. “Este projeto é uma mais-valia para o concelho de Elvas, servindo também para complementar o produto turístico que o município tem para oferecer”, destacou José Rondão Almeida.
De acordo com a página na Internet da Direção-Geral do Património Cultural, o Castelo de Barbacena está classificado como Imóvel de Interesse Público, desde 1967.
