Maria de Jesus Monge dirigiu o Museu de Beja apenas… um mês

O Museu Nacional de Arte Antiga vai ser dirigido por Maria de Jesus Monge, nome que tinha sido anunciado em janeiro para o Museu de Beja, revelou a Museus e Monumentos de Portugal (MMP).

Maria de Jesus Monge é licenciada em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e mestre em Museologia pela Universidade de Évora, tendo sido conservadora do Museu-Biblioteca da Casa de Bragança desde 1996 e assumido a direção daquele equipamento em 2000, segundo a biografia disponível no ‘site’ da secção portuguesa do Conselho Internacional de Museus, a que presidiu entre 2020 e 2023.

A historiadora foi vogal da MMP quando da fundação da empresa pública, em outubro de 2023, e até à substituição da administração pelo atual Governo, em maio do ano passado. 

“A nomeação para o MNAA implicará a repetição do procedimento concursal para o Museu de Beja, que acontecerá com a maior brevidade”, indicou a MMP sobre a nova dirigente, que irá substituir no cargo o historiador de arte Joaquim Caetano. 

No Panteão Nacional, em Lisboa, mantém-se como diretor Santiago Macias, e outra continuidade é a de Andreia Galvão no Convento de Cristo, em Tomar, que dirige desde 2014.

No Museu de Lamego mantém-se igualmente Alexandra Falcão, instituição que dirige desde 2018, enquanto a direção do Museu Abade de Baçal, em Bragança, continuará a ser assegurada por Jorge da Costa, que está à frente deste equipamento desde 2022. Também Nicole Costa continuará à frente do Museu José Malhoa, nas Caldas da Rainha, do Museu da Cerâmica (Caldas) e do Museu Dr. Joaquim Manso (Nazaré).

Para dirigir o Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado, também em Lisboa, foi escolhida Filipa Oliveira, desde 2018 curadora e programadora de Artes Visuais da Câmara Municipal de Almada, tendo a seu cargo a direção artística da Casa da Cerca, Galeria Municipal de Almada, Convento dos Capuchos e Solar dos Zagalos. 

Gabriela Cavaco, atualmente chefe de divisão da Casa da Cerca, em Almada, irá assumir a direção da Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves, em Lisboa. 

O Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa, em Braga, em resultado dos concursos, terá Maria José Sousa como nova diretora, interina desde o início de 2024. Licenciada em História com mestrado em Património e Turismo, faz parte da equipa do Museu desde 2021, onde desempenhava a função de curadora. 

Fátima Pereira Rolim será a nova diretora do Museu dos Biscainhos, em Braga. Com licenciatura e mestrado em Arquitetura, é, desde 2020, diretora executiva da Fundação Bracara Augusta. Entre 2013 e 2021, desempenhou funções na Câmara Municipal de Braga, nos departamentos de Regeneração Urbana, Património, Planeamento, Ordenamento e Urbanismo. 

Os dez concursos receberam um total de 79 candidaturas – da Venezuela, Itália, Reino Unido e Brasil, além de Portugal – avaliadas por um júri composto por elementos nacionais e estrangeiros, incluindo académicos, investigadores e especialistas nas áreas da cultura, património e museologia, assim como representantes de associações profissionais do setor.

Os mandatos, com início no dia 01 de março, serão exercidos em regime de comissão de serviço com a duração de três anos – até dezembro de 2027 -, renovável por iguais períodos, indica a MMP.

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