Antigo lar da Misericórdia de Évora ‘renasce’ como residência para estudantes

O edifício de um antigo lar de idosos da Santa Casa da Misericórdia de Évora (SCME), situado no centro histórico da cidade, vai ser transformado em residência universitária, com capacidade para 33 alunos.

A Misericórdia revela que a criação desta nova valência, a instalar no edifício onde funcionou o Lar Nossa Senhora da Visitação, na Rua Mendo Estetevens, resulta de um protocolo de colaboração estabelecido com a Universidade de Évora (UE).

“Esta colaboração é de extrema relevância, não apenas pela solução concreta, mas também pelo seu impacto no apoio à formação académica e no bem-estar dos alunos da UÉ”, realça instituição. 

Contactado pela Lusa, o provedor da SCME, Francisco Lopes Figueira, indicou que a residência universitária vai ser criada no edifício onde funcionou o Lar Nossa Senhora da Visitação, na rua Mendo Estevens.

“O lar fechou em agosto” do ano passado, depois de todos os utentes terem sido “transferidos para o novo edifício da SCME do Complexo Ramalho Barahona, onde também funciona uma unidade de cuidados continuados”, adiantou o provedor da Misericórdia, Francisco Lopes Figueira, referindo que estão a ser feitas pequenas reparações e adaptações no edifício para que possa receber os estudantes, esperando que a nova valência possa abrir no final deste mês.

A futura residência “tem a vantagem de estar perto” do Colégio do Espírito Santo, o principal edifício da UE, além de dar uso a um edifício da SCME que estava fechado, acrescentou.

Recorde-se que a Universidade está a realizar obras em várias das suas residências, o que implica o seu encerramento temporário e o realojamento dos estudantes aí hospedados.

A propósito de uma pergunta do Bloco de Esquerda ao Governo sobre a alegada falta de alternativa de alojamento, a reitora da UE, Hermínia Vasconcelos, garantiu em dezembro do ano passado que a Academia estava “empenhada em garantir soluções adequadas de alojamento para os estudantes” enquanto decorrem as obras.

A UE está a estabelecer “protocolos com entidades externas, como o recurso a unidades de alojamento local e parcerias com o setor social, e esperamos vir a aumentar o número de camas disponível”, adiantou, então, Hermínia Vasconcelos Vilar.

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