Aljustrel: Gouveia e Melo elogia programa de Governo “virado para o futuro”

Henrique Gouveia e Melo defendeu este sábado, em Aljustrel, que o programa de Governo da AD pode contribuir para o desenvolvimento do país, mas advertiu que “do programa à execução há um grande intervalo”. O candidato presidencial mostrou reservas sobre as propostas para a imigração, sublinhando a necessidade de equilíbrio entre controlo e integração.

O candidato presidencial Henrique Gouveia e Melo elogiou este sábado o programa de Governo da Aliança Democrática (AD), “reformista e virado para o futuro”, mas que inclui controvérsias.

“Fiquei contente, porque é um Programa [de Governo] reformista e virado para o futuro. Agora, do programa à execução há um grande intervalo que tem de ser percorrido”, apontou Gouveia e Melo, durante uma visita à Feira do Campo Alentejano, em Aljustrel.

Após uma visita ao Complexo Mineiro, o candidato disse que ainda só tinha lido o documento “de uma forma muito preliminar”, mas desejou “sorte ao Governo” para aplicar as medidas previstas. “O Programa [de Governo], em tenros gerais, vai contribuir para o desenvolvimento do país. Todos nós avançamos e Portugal vai avançar se o programa for executado”, antecipou.

Gouveia e Melo admitiu, por outro lado, que “há coisas controversas no Programa” de Governo, mas considerou que “isso faz parte da luta político-partidária”, particularmente o tema da imigração. Sobre as medidas previstas nesse tema, o almirante na reserva considerou que “a imigração tem de ser controlada”.

“No entanto, as pessoas que estão cá também têm de ser integradas e o Governo fala sobre essas duas coisas. E eu acho que isso é relevante para o futuro”, frisou Gouveia e Melo. Uma “imigração regulada e humanista” é o quarto eixo prioritário do programa hoje entregue no Parlamento.

Na proposta, entre outras medidas, o Executivo refere que vai promover uma “revisão da lei de estrangeiros e da lei de asilo, limitando os fluxos migratórios, nomeadamente do reagrupamento familiar, à capacidade dos serviços públicos e de integração da sociedade portuguesa”.

Pretende também restringir o visto para procura de trabalho a candidatos com elevadas qualificações, e ponderar a introdução de critérios de progresso no domínio da língua portuguesa nas renovações de certas modalidades de autorização de residência.

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