Fogo em Aljustrel dominado, mas ainda com 200 operacionais no terreno

O incêndio que deflagrou ontem no concelho de Aljustrel, e que consumiu mais de mil hectares, foi considerado dominado durante a noite, mas no terreno permanecem mais de duas centenas de operacionais.

Segundo o Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Baixo Alentejo, todas as frentes do fogo foram “consideradas dominadas uns minutos antes das 21h30”. Pouco depois era reaberta a circulação na Estrada Nacional(EN) 2, entre Aljustrel e Castro Verde.

Fonte da Autoridade Nacional da Proteção Civil indicou esta manhã à Alentejo Ilustrado que permanecem no terreno 203 operacionais e 68 viaturas em trabalhos de rescaldo e vigilância. A Câmara de Aljustrel emitiu um alerta à população no qual lembra que são esperadas, para hoje, temperaturas muito elevadas, “pelo que os meios nos diferentes setores vão manter-se empenhados devido a possíveis reativações”.

“Apela-se ainda a que sejam respeitadas as regras de segurança e que não sejam realizados trabalhos que possam provocar combustão”, acrescenta.

O fogo eclodiu numa área florestal no Monte do Cerro, na zona de Messejana, no concelho de Aljustrel, e chegou a mobilizar seis meios aéreos.

Numa conferência de imprensa realizada ao início da noite, e que terminou quando o incêndio ainda tinha duas frentes ativas, a Proteção Civil e a Câmara Municipal revelaram que as chamas já haviam consumido cerca de mil hectares.

O presidente do Município de Aljustrel, Carlos Teles, explicou que o incêndio deflagrou na freguesia de Messejana, tendo “atingido grandes dimensões”, mas ficou confinado ao concelho.

Na conferência de imprensa, o comandante sub-regional do Baixo Alentejo da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), Carlos Pica, estimou que o fogo pudesse ficar dominado “na entrada da noite, princípio da madrugada”.

O incêndio obrigou à retirada de pessoas, por parte da GNR, de três residências em dois montes perto da localidade de Carregueiro e causou danos materiais num casão de apoio agrícola, segundo as autoridades.

No combate às chamas acabaram por ser assistidos sete bombeiros devido a exaustão e inalação de fumos, dois dos quais foram transportados para o hospital de Beja e outro para o Serviço de Urgência Básico de Castro Verde.

Além de bombeiros de várias corporações da região, o combate às chamas contou com o apoio de diversas entidades, como a Cruz Vermelha, Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), serviços municipais de proteção civil de Aljustrel e Castro Verde, juntas de freguesia, GNR, Afocelca, sapadores florestais de Ourique e força especial de proteção civil.

Partilhar artigo:

ASSINE AQUI A SUA REVISTA

Opinião

BRUNO HORTA SOARES
É p'ra hoje ou p'ra amanhã

PUBLICIDADE

© 2025 Alentejo Ilustrado. Todos os direitos reservados.

Desenvolvido por WebTech.

Assinar revista

Apoie o jornalismo independente. Assine a Alentejo Ilustrado durante um ano, por 30,00 euros (IVA e portes incluídos)

Pesquisar artigo

Procurar