“Já seguiu alimento e está disponível para os animais desse agricultor, que foi um dos mais afetados pelo incêndio”, revelou o presidente da Associação de Agricultores do Campo Branco (AACB), António Aires.
O responsável indicou que este agricultor, na zona de Carregueiro, possui uma exploração que “deve ter uns 400 hectares”, mas o fogo que lavrou no concelho de Aljustrel na segunda-feira, e que foi dominado nessa noite, “destruiu a área quase toda”.
“Devem ter sobrado aí uns 15 ou 20 hectares. Ardeu a área produtiva quase toda, os cereais que tinha plantado, a parte da palha para alimentar os animais e vedações”, disse, acrescentando que as chamas consumiram ainda algumas viaturas deste agricultor.
A AACB está agora a efetuar o levantamento dos prejuízos e necessidades de outros agricultores seus associados. “Temos um outro agricultor que não lhe ardeu tudo, mas sofreu danos, e estamos a ver o que lhe falta”, disse António Aires, garantindo que lhe “será disponibilizado alimento consoante as necessidades”.
“Foi um ano de abundância de palha e de feno e contamos com a solidariedade dos agricultores para disponibilizar alimento àqueles que foram afetados pelo incêndio”, acrescentou.
A AACB está também a efetuar contactos com outros agricultores seus associados, localizados na área afetada pelo fogo, para apurar quais os danos e as necessidades, para depois procurar ajudar.