Em comunicado, z Unidade Local de Saúde (ULS) do Alentejo Central explica que este é um “novo modelo de proximidade e acessibilidade” aos cuidados especializados, através da descentralização de consultas de especialidade hospitalar para os cuidados de saúde primários.
O projeto-piloto tem lugar na Unidade de Saúde Familiar REMO, em Reguengos de Monsaraz, e visa responder de forma “mais célere e eficaz” às necessidades da população, num projeto que vai promover uma “maior equidade” no acesso aos cuidados diferenciados.
“Com esta iniciativa, a ULS do Alentejo Central pretende reduzir os tempos de espera, diminuir o número de deslocações ao hospital e otimizar a distribuição dos recursos”, lê-se no documento.
De acordo com a mesma fonte, as primeiras especialidades envolvidas nesta fase são cirurgia plástica, medicina física e de reabilitação e imunoalergologia, escolhidas com base no “volume de referenciações existentes” e na “disponibilidade das equipas” para realizar a deslocação aos centros de saúde.
“A implementação será monitorizada de forma contínua, com recolha sistemática de feedback de utentes e profissionais, permitindo realizar ajustes progressivos”, acrescenta.
Citado no comunicado, o diretor do Serviço de Gestão de Doentes do Hospital de Évora, José António Estrompa, refere que “além dos ganhos assistenciais, o novo modelo traz benefícios económicos, nomeadamente, através da redução dos custos de transporte de doentes”.
O responsável acrescenta que o projeto “estimula e desenvolve a formação contínua” para os profissionais envolvidos, reforçando a capacitação local na referenciação e acompanhamento de casos em regime descentralizado, num modelo que está enquadrado na proposta de melhoria do acesso aos cuidados de saúde em ambulatório.