Crato: Paulo Raimundo critica “lágrimas de crocodilo” do Governo

O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, criticou este domingo, no Crato, o corte de 114 milhões de euros nos apoios à floresta em 2024, acusando PS, PSD, CDS, IL e Chega de “pactos sucessivos” e o Governo de derramar “lágrimas de crocodilo” perante os incêndios que assolam o país.

O secretário-geral do PCP criticou os “pactos consecutivos” que PSD, PS, CDS-PP, IL e Chega têm efetuado ao longo dos anos, lamentando ainda que tenham sido retirados apoios de “114 milhões de euros” às florestas.

“Nós estamos como estamos por pactos consecutivos, nomeadamente entre o PSD, o PS e o CDS e aqueles que lá estavam na barriga e que saltaram da barriga para fora, desses do Chega e da Iniciativa Liberal, foram pactos sucessivos desta gente que nos trouxe ao que trouxe à situação de hoje”, disse Paulo Raimundo.

O líder do PCP, que falava no decorrer de um almoço regional organizado pela CDU/Portalegre, no salão dos Bombeiros Voluntários do Crato, criticou nesse sentido o corte efetuado pelo Governo em 2024 de “114 milhões de euros” para o sector das florestas.

“O país, como disse, não precisa de pactos como aquele pacto que cortou só no ano passado 114 milhões de euros de apoio à floresta, ora aí estão agora as lágrimas de crocodilo”, acrescentou.

“O ano passado cortaram 114 milhões de euros de apoios à floresta e agora choram lágrimas de crocodilo porque a floresta está a arder, obrigadinho mas nós assim não vamos lá, o país não precisa destes pactos, o país precisa é de coragem, determinação e de uma política de preservação dos nossos interesses, dos interesses nacionais”, disse ainda Paulo Raimundo, considerando que o país está “preso por arames”, uma vez que “está a arder”.

“Ainda há poucos dias o Governo anunciou medidas em torno da questão dos incêndios e podemos dizer que é mais do mesmo, medidas repetidas, não há nenhuma novidade nas medidas apresentadas”, lamentou.

Ao longo do seu discurso, Paulo Raimundo apelou ao voto na CDU nas eleições autárquicas e foi sublinhando que os portugueses vivem uma “vida difícil”, tendo enumerado os problemas relacionados com a habitação, educação, precariedade, pensões ou a inflação.

Fotografia | Arquivo/Miguel A. Lopes/Lusa

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