O apelo surge depois de um “episódio grave de violência” ocorrido na noite de quarta-feira, num bar de Reguengos.
Durante esse “episódio”, revela Marta Prates, um grupo de cinco indivíduos “vandalizou por completo” um estabelecimento local e causou ferimentos a um jovem. “Tratou-se”, acrescenta, “de um ato inadmissível, que deixou a população em alerta e exige muito mais do que palavras: exige ação firme, determinada e responsável”.
Reafirmando que a segurança “será sempre uma prioridade absoluta” do Executivo municipal, Marta Prates revela que na próxima reunião de Câmara será aprovada uma moção com três exigências a apresentar ao Ministério da Administração Interna. Ao “reforço imediato” do contingente da GNR no concelho e ao sistema de videovigilância acrescenta a “avaliação” sobre a eventual criação de uma polícia municipal, “como solução estrutural e preventiva”.
“Estas propostas serão entregues ao Governo como parte de uma estratégia clara, objetiva e executável, que não se esgota no momento político: é um compromisso sério com a segurança pública”, refere ainda a autarca, que convocou para esta parte uma reunião de emergência com as forças de segurança destinada a “avaliar possibilidade de ações imediatas de reforço no terreno” e a “coordenar estratégias de atuação preventiva”.
Revelando ter falado pessoalmente com o proprietário do estabelecimento vandalizado, “garantindo apoio institucional” e manifestando “solidariedade” ao jovem ferido, Marta Prates assegura que a Câmara de Reguengos de Monsaraz “continuará a investir de forma responsável e determinada na segurança da população”.
Texto: Alentejo Ilustrado | Fotografia: Arquivo/D.R.