José Alberto Fateixa: “Quatro destaques de férias”

A opinião de José Alberto Fateixa, professor

Saúde. Na Festa PSD do Pontal ouvimos o primeiro-ministro, Luís Montenegro, dizer que a saúde está melhor. Na fase em que o número de urgências encerradas foi o maior de sempre, em que bebés nascem nas ambulâncias ou mulheres têm de se deslocar mais de uma centena de quilómetros para ter uma criança, em que se atrasa a contratação de novos médicos, dizer que “estamos melhor” é no mínimo caricato!

As fragilidades são imensas e duram faz demasiado tempo, mas a opção só pode passar por falar da realidade, construindo uma estratégia comprometida com partidos e profissionais desaúde e não com propaganda.

Eleições nos Estados Unidos. 27 de julho – Donald Trump apela ao voto afirmando “Nunca mais vai ser preciso. Mais quatro anos. Não vão ter de votar mais”. 22 de agosto – Convenção do Partido Democrata aprova a candidatura de Kamala Harris à presidência dos Estados Unidos. 23 de agosto – Em entrevista ao “Expresso”, Hugo Soares, secretário-geral e líder da bancada parlamentar do PSD, quando perguntado se votaria Trump ou Kamala, diz que “teria muita dificuldade” em escolher. 27 de agosto – Carta Aberta de 200 altos quadros do Partido Republicano, ex-membros dos gabinetes republicanos de George W Bush, Mike Pence… apelando ao voto em Kamala por considerarem que reeleger o republicano Trump seria “um desastre para a nação”, quando este “incitou uma insurreição, aplaudindo uma multidão de maus perdedores e bajuladores”. São os norte-americanos que vão votar, mas sei que a escolha terá consequências para o mundo. Que valores levaram Hugo Soares, porta-voz do PSD, a tomar esta posição?

Jogos Olímpicos e Paralímpicos em Paris. Foi singular e marcante a decisão de sair do Estádio Olímpico, e utilizar espaços públicos carregados de história para provas de muitas modalidades o que os torna diferentes de todos os anteriores. Tudo foi perfeito? Claro que não, mas de julho a setembro temos assistido à festa do desporto nas nossas casas, sendo um exemplo renovado do querer ir mais além, mais rápido, mais alto, mais forte sem humilhar, guerrear, abater, mas sim com regras e respeito pelos outros. 

Gonçalez. Estremoz foi palco de duas horas de emissão na RTP 1 da “Casa de Amália ao Vivo”, com grandes níveis de audiência televisiva, a abrir um ciclo de programas por vários locais simbólicos, com artistas reconhecidos que cantam e tocam ao vivo (sem play-back) junto das pessoas. Quer em estúdio, quer em espaços públicos, o programa é genuíno e o Zé gere com naturalidade os tempos e os modos de participação, o que explica o seu sucesso. Muitos amigos de vários pontos do país me ligam como estremocense a elogiar quer a força atrativa da nossa terra, quer a qualidade do programa. Tenho um enorme orgulho no percurso do Zé, um homem de Estremoz que sempre assumiu as suas origens, pelo trabalho dedicado de uma vida e o sucesso que tem alcançado.

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