Em comunicado, os socialistas dizem ter recebido a notícia do adiamento “com profunda preocupação” e lamentam “que este projeto, que representa um investimento significativo na saúde pública e no progresso da região, seja novamente adiado”.
“Procuraremos perceber, junto do atual Governo, mais concretamente do Ministério da Saúde, e das entidades envolvidas o que conduziu a este impasse e exigiremos que sejam tomadas as medidas necessárias para garantir a conclusão da obra o mais rapidamente possível”, refere a Federação do PS de Évora, recordando tratar-se de uma obra iniciada pelo anterior Executivo e que é “crucial para o desenvolvimento regional e coesão territorial”.
“Trata-se”, sublinha o PS, “de uns dos maiores investimentos feitos no Alentejo até hoje e as nossas populações merecem-no há já muito tempo”, garantindo que para os socialistas o projeto “continua a ser uma prioridade”.
Em causa está também a falta de resolução das questões relacionadas com as expropriações dos terrenos para as acessibilidades, o que “revela uma total descoordenação entre as diferentes entidades envolvidas”. Segundo o comunicado, “a burocracia e a falta de diálogo entre o Governo e a Câmara de Évora estão a colocar em causa a concretização de um projeto que é essencial para todos os alentejanos”.
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Considerando tratar-se de uma “obra estratégica” cuja conclusão “tem de ser prioridade”, o PS/Évora revela ainda que vai exigir ao atual Governo e às entidades envolvidas “informação detalhada sobre este adiamento”.