Águas do Alto Alentejo investe oito milhões na modernização de redes

A empresa intermunicipal Águas do Alto Alentejo anunciou a obtenção de um financiamento de “mais de oito milhões de euros” de fundos comunitários, ao longo dos últimos três anos, para modernizar “infraestruturas essenciais” para servir as populações.

Em comunicado, a empresa explica que essas verbas foram captadas através do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (Poseur). Nesse âmbito, desenvolveu 18 candidaturas, que permitiram modernizar condutas, reservatórios, estações de tratamento de águas residuais (ETAR) e estações elevatórias e estender o serviço de saneamento a zonas que não estavam cobertas.

A Águas do Alto Alentejo é a responsável pela gestão do sistema intermunicipal de abastecimento de água e saneamento dos concelhos de Alter do Chão, Arronches, Castelo de Vide, Crato, Fronteira, Gavião, Marvão, Nisa, Ponte de Sor e Sousel, no distrito de Portalegre.

“Um dos projetos emblemáticos da empresa é o Plano de Eficiência Hídrica, lançado em 2024, que envolve um investimento superior a seis milhões de euros”, destaca a empresa. Este programa visa a renovação de todos os contadores, que tinham uma média de idades de 25 anos.

E, progressivamente, pretende instalar ferramentas de inteligência artificial para a deteção e eliminação de fugas nas redes de abastecimento, com o objetivo de “reduzir em 50%” as perdas de água potável “num prazo de cinco anos”.

“O sistema intermunicipal cobre atualmente uma rede de distribuição de 1.003 quilómetros, com 51 captações e 129 reservatórios”, acrescenta fonte da empresa.

Na vertente social, a Águas do Alto Alentejo revela que, entre julho de 2022 e dezembro de 2024, “mais de 3.500 famílias” foram apoiadas ao abrigo da tarifa doméstica social, com um montante global “superior a 500 mil euros”, em colaboração com os municípios associados.

Citado no documento, o conselho de administração composto por Hugo Hilário, Idalina Trindade e António Pita, presidentes dos municípios de Ponte de Sor, Nisa e Castelo de Vide, respetivamente, sublinhou que o projeto é “um símbolo da capacidade de cooperar, de fazer diferente, de construir em conjunto um caminho com foco num recurso absolutamente vital – a água”.

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