Num concelho tradicionalmente “seguro” para os socialistas, João Grilo irá tentar obter um quarto mandato à frente da Câmara de Alandroal, o terceiro consecutivo.
Para o conseguir apresenta-se a votos com dois trunfos importantes: a conclusão das obras de reabilitação da Fortaleza de Juromenha e a saída antecipada do plano de ajustamento, que obrigava a cobrar os impostos pela taxa máxima – uma espécie de ‘troika’ à escala local, para equilibrar as contas do Município.
Enquanto a CDU aposta em José Carlos Melrinho, coordenador técnico da Câmara e dirigente sindical, a escolha do Nós Cidadãos (que em 2021 conseguiu eleger vereador) é Tomé Laranjinho, professor e subdiretor do Agrupamento de Escolas de Alandroal, para quem “é necessário e urgente alterar o rumo do concelho”, olhando “em primeiro lugar para os alandroalenses”.
Haverá mais dois partidos a votos. O PSD repete a candidatura de Domingos Matuto, que há quatro anos não foi além dos 7,25%. E o Chega estreia-se com uma lista liderada por João Maria Costa, natural de Sintra, estudante de Direito na Lusíada e consultor.
Texto: Alentejo Ilustrado | Fotografia: Arquivo/D.R.











