Com um mandato marcado por alguns casos mediáticos – “O sogro, a neta e os negócios com a autarquia CDU” foi o título de uma notícia da revista “Sábado” – Vítor Proença completa 12 anos de presidência de Câmara, o que o impossibilitou de concorrer a este cargo, mas não a outro: vai tentar o regresso a Santiago do Cacém.
Sendo assim, pela CDU avança desta vez Arlindo Passos, desde 2013 presidente da União de Freguesias de Alcácer do Sal, cujo território tem uma área superior à da Ilha da Madeira. Diz a coligação que esta aposta dará “continuidade ao projeto, à visão e às propostas da CDU e que pretende aprofundar ainda mais uma gestão democrática, de proximidade e inovadora”.
A eleição adivinha-se renhida, sendo esta uma das Câmaras que os socialistas têm esperança de recuperar, desde logo porque em 2021 a diferença foi de apenas 4,11%. À frente da lista do PS está novamente a ex-deputada Clarise Campos, com um apelo “à mudança e à construção de um novo rumo” para o concelho.
Uma candidatura, diz, para “devolver a esperança às pessoas” e que “motive os jovens a fixarem-se na nossa terra”. Pela coligação PSD/CDS, o empresário e gestor Gonçalo Nunes tenta melhorar o resultado de há quatro anos, quando não conseguiu mais do que 175 votos (2,77%). E o Chega foi “buscar” Virgílio Silva, um antigo candidato comunista na freguesia de Torrão. Como o concelho tem agora menos de 10 mil eleitores, o número de vereadores diminuirá de sete para cinco.
Texto: Alentejo Ilustrado | Fotografia: Arquivo/D.R.











