Há anos que o Município de Alcácer do Sal reivindica a aquisição “a título não oneroso” do antigo Lar de Estudantes, um imóvel do Estado entregue à responsabilidade da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares e que se encontra “completamente sem utilização, a degradar-se”.
Pior. Nos últimos tempos, refere o presidente da Câmara, Vítor Proença, a “ocupação indevida do interior do edifício” estava a provocar “um clima de grande insegurança junto da comunidade escolar e dos moradores da zona”. Daí ter sido interditado o acesso ao prédio, “um imóvel público de grande relevância para a comunidade”, numa posição “decorrente dos esforços mantidos” entre a autarquia e a GNR.
Vítor Proença, que visitou o local acompanho pelo comandante da GNR de Alcácer do Sal e pela vereadora com o pelouro da Educação, Helena Guerreiro, considera “inadmissível o que tem ocorrido, ultimamente, no edifício que o Município tem reclamado para si, garantindo a devida utilização do imóvel, e que a inércia do Ministério da Educação não tem permitido”.
No passado mês de setembro, o assunto foi abordado numa reunião entre Vítor Proença e o comandante do Destacamento da GNR de Alcácer do Sal e Grândola, na qual o autarca pediu “o reforço da intervenção da autoridade policial” em determinados pontos da cidade, particularmente na zona alta, junto às escolas e ao edifício do extinto Lar de Estudantes, “contribuindo assim para uma maior segurança dos cidadãos”.