A ‘Alentejana’ terá cinco dias de estrada e percorrerá 816,9 quilómetros ao todo, numa edição com 19 equipas, sete delas estrangeiras.
A primeira tirada liga Beja a Moura em 166,6 quilómetros, com partida às 11h30 na Avenida do Brasil, frente à piscina municipal, e chegada do primeiro prevista para as 15h43.
Ao longo das quatro horas de etapa, os ciclistas passam por Cuba (12h03), Vidigueira (12h20), onde está instalada uma meta volante, seguindo para um prémio de montanha de 4a categoria na Serra do Mendro, antes de cruzarem Portel (12h53), onde disputam uma nova meta volante. A passagem por Reguengos de Monsaraz está prevista para as 13h44, prosseguindo a caravana para Mourão (14h28) e Amareleja (15h04), com passagem na Póvoa de São Miguel às 15h20.
No segundo dia, a ligação entre Castro Verde e Grândola, com 171,5 quilómetros, conta com três prémios de montanha. Com partida do Largo da Feira às 11h30, os corredores disputam metas volantes em Aljustrel (12h08), Odemira (13h31) e Santiago do Cacém (14h55). Dois prémios de montanha de 4ª categoria a meio da etapa, próximo de São Luís, no concelho de Odemira, e um de 3ª categoria na Serra de Grândola, a menos de dez quilómetros do final completam as dificuldades do dia.
A terceira etapa ligará Carvalhal [concelho de Grândola] a Arraiolos em 180 quilómetros, com os ciclistas a fazerem-se à estrada às 11h30 e metas volantes em Alcácer do Sal (12h26), Alcáçovas (13h18) e Montemor-o-Novo (14h04). Prémios de montanha de 4ª categoria disputados na Serra do Monfurado e em Arraiolos, onde a final está prevista para as 15h58.
A decisiva quarta etapa, com seis contagens de montanha, liga Monforte a Castelo de Vide em 147,7 quilómetros, com saída do Parque Desportivo Municipal às 11h30 e passagem por Vaiamonte (11h46), Assumar (12h14) e Carreiras (14h40). Nesta etapa as metas volantes estão instaladas em Arronches, Portalegre, junto aos CTT, e Castelo de Vide, próximo das Finanças.
No Cabeço do Mouro, ao quilómetro 60 da etapa, está instalado o único prémio de montanha de 2ª categoria desta Volta ao Alentejo. De 3ª categoria, os ciclistas vão ainda ter de superar as dificuldades dos prémios marcados na Serra de São Mamede, Porto Espada, Marvão e dois na Serra de São Paulo.
A 42.ª edição encerrará no dia 30 de março, com 151,1 quilómetros entre Estremoz e Évora. A partida está marcada para as 11h45 no Rossio Marquês de Pombal, com metas volantes em Elvas, junto ao Aqueduto das Amoreiras (13h05), em Vila Viçosa (13h54) e em Redondo, onde o primeiro ciclista é esperado pelas 14h34, depois de uma passagem pelo Alandroal.
A meta final desta 42.ª Volta ao Alentejo em bicicleta estará instalada na Praça do Giraldo, onde os ciclistas são esperados a partir das 15h25.
Quanto às equipas, nota para as do segundo escalão mundial, as espanholas Caja Rural-Seguros RGA, de Iúri Leitão, e a Euskaltel-Euskadi, mas também as de desenvolvimento de formações de topo mundial, casos da EF Education-Aevolo, a Israel-Premier Tech Academy (cuja participação está a ser criticada por organizações pró-Palestina) e a formação da UAE Emirates, que tem os ‘ases’ lusos João Almeida, Ivo Oliveira, Rui Oliveira e António Morgado.
Compõem o lote forasteiro a Iles Balears-Arabay e a Echelon Racing. Entre o pelotão nacional, que terá três equipas de clubes, estarão todas as continentais, casos da Anicolor-Tien21, AP Hotels&Resorts-Tavira-Farense, Aviludo-Louletano-Loulé Concelho, Credibom-LA Alumínios-Marcos- Car, Efapel, Feirense-Beeceler, Gi Group-Simoldes-UDO, Rádio Popular-Paredes-Boavista e Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua.
O espanhol Eduard Prades deu à Caja Rural um terceiro triunfo seguido em 2024, após duas vitórias de Orluis Aular, enquanto a espera por um vencedor português se arrasta já desde 2019, quando João Rodrigues triunfou pela W52-FC Porto, numa edição em que o norueguês Tobias Foss, campeão do mundo de
contrarrelógio em 2022, foi quarto.