Alentejo reforça tratamento e abastecimento de águas com apoio europeu

O programa operacional Alentejo 2030 vai financiar, em cerca de 7,2 milhões de euros, três investimentos para tratamento e adução de água na região, para “promover a competitividade da economia” e “a sustentabilidade ambiental”.

Em comunicado, a empresa Águas Públicas do Alentejo (AgdA) revelou que o financiamento resulta de três candidaturas, aprovadas pelo programa operacional, nos concelhos de Beja, Montemor-o-Novo e Santiago do Cacém.

No caso de Beja, o Alentejo 2030 irá financiar o reforço da fiabilidade de adução à cidade, num montante de cerca de 2,7 milhões de euros, que corresponde a 76% do investimento total. A empreitada irá contribuir “para os objetivos de sustentabilidade, inovação e resiliência definidos para a região”, adiantou a Agda.

Já no concelho de Montemor-o-Novo, o programa irá apoiar a conceção e construção da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) do Ciborro em cerca de 1,7 milhões de euros, o que representa 84% do valor total do investimento.

Será ainda financiada a conceção e construção da ETAR de Ermidas do Sado, no concelho de Santiago do Cacém, com mais de 2,8 milhões de euros, ou seja, cerca de 83% do valor total do investimento. 

As duas ETAR “permitirão otimizar o tratamento das águas residuais, assegurando melhores condições de descarga e maior proteção ambiental”, explica a empresa, sublinhando que o investimento em Beja “é muito importante para o sistema de abastecimento de água da cidade, garantindo a resiliência do mesmo”.

A par destas empreitadas, a AgdA adjudicou a implementação do sistema de telegestão em 97 instalações localizadas nos concelhos de Santiago do Cacém, Grândola e Alcácer do Sal, para “equipar as infraestruturas com sistemas modernos de monitorização e controlo”.

Este investimento está avaliado em 630 mil euros e tem um prazo de execução de 180 dias, estando enquadrado na estratégia da empresa “de reforçar a eficiência operacional, aumentar a robustez dos sistemas e otimizar a utilização dos recursos disponíveis”.

Com esta iniciativa, a AgdA diz reafirmar o seu “compromisso com a inovação tecnológica e a gestão sustentável dos serviços públicos de abastecimento de água e saneamento, promovendo uma maior fiabilidade e qualidade no serviço prestado”.

A empresa, que tem como acionistas a Águas de Portugal e a Associação de Municípios para a Gestão da Água Pública do Alentejo, foi criada em 2009, no âmbito do contrato de parceria pública para a gestão, de forma integrada, dos serviços de abastecimento de água para consumo público e de saneamento de águas residuais no Alentejo.

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