“Esta canção retrata o início de uma relação, a partilha de sonhos, a vontade de estar junto da pessoa que se ama e de traçar caminhos comuns. Afinal, Roma é amor lido ao avesso e, de uma forma ou de outra, todos os caminhos vão dar a Roma”, partilha a banda.
No ano de celebração do 15.º ano de carreira, os Virgem Suta apontam para 25 de outubro o lançamento do novo álbum intitulado “No Céu da Boca do Lobo”, que conta com a produção de JP Coimbra e colaboração do músico Jorge Costa.
“Este álbum marca o nosso regresso às edições, após oito anos de interregno e uma pandemia pelo meio. (…) O facto é que andámos envolvidos em projetos paralelos e só em 2023, resolvemos deitar mão à obra, reunir canções e voltar a estúdio”, refere a banda.
O disco foi gravado entre Beja, Évora, Lisboa e Porto e reúne nove temas “recheados de ironia em torno do quotidiano, passando por paisagens e rotinas do Alentejo profundo e histórias de amor num tempo em que o tempo escasseia e as relações são cada vez mais remotas”.
No fundo, dizem os Virgem Suta, este seu novo álbum “remete para a ideia da prisão que se torna esta aparente liberdade em que vivemos. O engodo aprisiona”.
Além da preparação do novo disco, banda continua a apresentar-se ao vivo, tendo recentemente deixado a sua marca festiva no Barrelas Summer Fest, em Vila Nova de Paiva, e no Festival F, em Faro. Em novembro, a apresentação do novo álbum em Lisboa está marcada para no Teatro Maria Matos e, no Porto, será na Casa da Música.
“O nosso habitat favorito é o palco. Lá sentimo-nos em casa e a ligação com o público é tão mágica que nos vicia e nos impele a festejar. É impossível resistir. Acreditamos até que este ímpeto pelo palco possa ter algum peso no atraso nas edições. Agora com disco novo estamos a preparar espetáculo já com novos temas que queremos apresentar nos espetáculos de Lisboa e Porto”, diz a banda sobre os concertos que aí vêm.