Trata-se de “uma peça com três duplas de irmãos gémeos que faz uso de dinâmicas internas e familiares para refletir criticamente sobre a competição na sociedade capitalista atual”.
“Trazendo a experiência real para palco através do seu elenco, desenvolvem-se três diálogos coreográficos entre irmãos que se posicionam em territórios de disputa, agressão, luto, despedida, afeto e ilustram a complexidade das relações familiares como microcosmos de dinâmicas sociais mais amplas”, pode ler-se na sinopse.
O espetáculo vai ter um ensaio aberto no dia 05 de setembro, às 19h00, sendo a antestreia no dia seguinte às 21h30, na Blackbox d’O Espaço do Tempo, em Montemor-o-Novo, com entrada gratuita sujeita a reserva prévia.
O espetáculo tem criação de Carminda Soares e Maria R. Soares e interpretação de André Cabral e Gonçalo Cabral, Carminda Soares e Maria R. Soares, Alina Krutskikh e Alena Krutskikh. A música é de António M. Silva, o desenho de luz de Joana Mário, figurinos de Pedro Azevedo e apoio dramatúrgico de Lígia Soares.
De acordo com os promotores do projeto, que junta O Espaço do Tempo, o Cineteatro Louletano e o Centro Cultural Vila Flor, o Projeto Casa “procura ser um estímulo à criação nas áreas da dança, do teatro e de cruzamentos disciplinares e um contributo para o desenvolvimento sustentável do percurso de artistas nas referidas áreas”.
Segundo os promotores, cada apoio concedido tem um valor total de 25 mil euros e incluirá uma residência de cerca de sete semanas no Espaço do Tempo e uma residência de cerca duas semanas no local de estreia absoluta da obra proposta.
O outro vencedor da 3.ª edição do projeto Casa, na área de teatro e cruzamentos disciplinares, foi “Se não for tu”, de Era Rolim, que se estreou nos Festivais Gil Vicente, no Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães.
Já este ano, a 4.ª edição do projeto distinguiu “Álbum de Família”, Lúcia Pires, e “Kitada”, de Marga Alfeirão.