O presidente em funções, Nuno Silva, não se pode recandidatar, mas para reclamar o seu lugar regressa Manuel Maria Coelho, presidente desta autarquia entre meados de 2003 e 2017. Neste momento a vereação é composta por três vereadores da CDU, um do PS e um de uma lista de independentes que se apresenta de novo a votos.
Desde que há eleições para as autarquias, Avis foi sempre um concelho liderado pela CDU, que em 2021 conseguiu 54,91% dos votos, mais 34 pontos percentuais que o PS. Uma vantagem confortável, que leva a CDU a considerar que a candidatura de Manuel Coelho “dá corpo a um projeto que assume como eixo central a continuação do trabalho e da intervenção por melhores condições e maior qualidade de vida” das populações.
“Há que fazer explodir o potencial de Avis e colocá-lo no mapa nacional e europeu”, contrapõe o cabeça-de-lista do PS, Rui Nunes, dizendo-se apostado em “atrair mais investimento e desenvolvimento” para colocar Avis no “mapa nacional e até europeu”.
O Grupo de Cidadãos por Avis irá novamente a votos, numa lista liderada pelo Ricardo Pereira, para quem o concelho precisa “de uma mudança urgente”, pois, as opções atuais estão “distantes da realidade”.
Já o PSD candidata Gonçalo Feiteira: “Acredito que quem governou a Câmara durante estes anos todos terá feito o melhor que achou e foi capaz, mas, nos dias atuais, outros desafios se levantam”. E o Chega avança com Francisco Proença, e com a promessa de “fazer o que tanto foi prometido e, em seguida, esquecido”.
Texto: Alentejo Ilustrado | Fotografia: Arquivo/D.R.











