A iniciativa é promovida pela Associação Cultural e de Desenvolvimento de Pescadores e Moradores da Azenha do Mar, em parceria com o fotógrafo João Mariano, o Município de Odemira e o Laboratório de Ciências do Mar da Universidade de Évora.
O programa combina experiências educativas, culturais e gastronómicas, incluindo uma saída de campo para identificação de algas comestíveis, conversas com especialistas sobre aquacultura e um almoço preparado com algas frescas recolhidas para o evento.
Segundo a organização, “o objetivo é dar a conhecer o valor das algas, não apenas como alimento, mas também como parte da identidade e da história das comunidades costeiras portuguesas”.
O encontro prevê ainda partilhas de memórias por membros da comunidade piscatória local, que irão recordar práticas antigas de recolha de algas, bem como momentos visuais captados por João Mariano e pelo realizador Pedro Aguilar. A música ficará a cargo de Eurico Silva.
De acordo com a organização, “mais do que uma celebração das algas, é também uma forma de valorizar o património cultural e histórico dos portos de pesca artesanais portugueses, promovendo práticas sustentáveis e o reconhecimento sobre a importância dos recursos marinhos”.
“Porto de Pesca” insere-se no projeto Rota das Algas, lançado em 2023, que percorre a costa de Portugal Continental e das Ilhas com ações de sensibilização sobre o potencial das macroalgas.
A entrada é livre, mas a saída de campo e o almoço requerem inscrição prévia. Todos os lucros revertem a favor da Associação CDPM Azenha do Mar.
Mais informações estão disponíveis nas redes sociais do Porto de Pesca e no site oficial do projeto (www.rotadasalgas.com).
Texto: Alentejo Ilustrado | Fotografia: Rotas das Algas/D.R.











