“Buraco de estrada”. Utentes protestam contra degradação do IC1 em Alcácer

Um grupo de utentes concentrou-se esta terça-feira em Alcácer do Sal para exigir ao Governo a requalificação urgente de um troço do Itinerário Complementar 1 (IC1), com 14 quilómetros.

“Exigimos esta requalificação ao governo PS, que teve lá oito anos, e já exigimos a este governo, que caiu e que já está lá novamente, mas as respostas são sempre nulas”, afirma Jacinto Vinagre, porta-voz da Comissão de Utentes do IC1.

Algumas pessoas concentram-se, ao final da tarde de hoje, no Largo Luís de Camões, em Alcácer do Sal, num plenário convocado pela Comissão de Utentes do IC1, para votar uma moção a exigir a realização de obras naquele troço rodoviário.

Jacinto Vinagre lembra que este itinerário complementar precisa de obras de requalificação, principalmente no troço entre Alcácer do Sal e aldeia de Palma.

“Fez-se a reparação do IC1 entre Grândola e Alcácer do Sal e entre Marateca [no concelho de Palmela] e Palma, mas, depois, os trabalhos foram suspensos na altura da ‘troika’”, acrescentou, aludindo ao período da governação de Passos Coelho.

Assinalando que estes 14 quilómetros do IC1 entre Alcácer do Sal e Palma “ficaram esquecidos”, Jacinto Vinagre lamentou que aquele troço seja “terra de ninguém” e que “ninguém dê respostas” sobre os problemas: “Não é a primeira ação que fazemos, já vimos fazendo isto há uns anos e, como não é dada resposta da parte dos governos para a resolução do problema, continuaremos sempre a luta até que seja resolvido”.

O responsável refere ainda que aquele troço já “não é uma estrada com buracos, mas um buraco de estrada”, salientando que “a sinalização é praticamente nula e, quando chove, então, não se vê nada, porque não tem marcações”.

Segundo o porta-voz da Comissão de Utentes do IC1, esta via rodoviária é a principal na ligação de Alcácer do Sal a Setúbal, capital de distrito, e a alternativa é Autoestrada 2. “Não sei se a falta de obras não é de propósito para os utentes irem pela autoestrada. Não queremos pensar nisso, mas, nesta altura, já pensamos tudo e, de qualquer das maneiras, pode acontecer”, conclui.

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