Desde que em 1976 se realizaram as primeiras eleições autárquicas o PS elegeu sempre o presidente da Câmara: o primeiro, entre 1976 e 1985 foi o comendador Rui Nabeiro. Agora, é Luís Rosinha (2021 a 2025), a cumprir o seu primeiro mandato e que volta a apresentar-se a votos.
Parte para as eleições “sentado” numa maioria de 52,40%. Se for eleito, diz que o “principal alvo” será crescimento económico: “Já é um concelho de referência nesta área, mas queremos mais”.
Os sectores da habitação e da regeneração urbana são outras áreas em que pretende apostar. Segunda força mais votada há quatro anos, com 29,95%, a CDU avança com Pedro Reis, deputado municipal e membro do Conselho Nacional da Fenprof.
“O futuro está aí e é necessário agir e trabalhar mais e melhor por Campo Maior”, diz o candidato, apontando a gestão pública da água, cultura e “habitação digna para todos” como prioridades.
À semelhança do que sucedeu em 2021, o PSD não irá a votos. Já o Chega candidata Cristina Mouril com o “objetivo de corresponder à preocupações reais” da população do concelho, nomeadamente nas questões relacionadas com a habitação e segurança.
Para “baralhar o jogo”, João Muacho, ex-presidente da Câmara (2019/2021), será o cabeça-de-lista do movimento independente Sim Por Campo Maior, dizendo candidatar-se por existir a “vontade e a experiência política” para dar um contributo para o desenvolvimento do território.
“É um marco importante e histórico para Campo Maior, porque é a primeira vez que um movimento totalmente independente se apresenta a sufrágio”, refere.
Texto: Alentejo Ilustrado | Fotografia: Arquivo/D.R.











