Carlos António Mateus Gomes é licenciado em Gestão de Empresas e, entre outras funções, foi vogal do Conselho de Administração do Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE), entre 2012 e 2016, e diretor financeiro do Grupo Português de Saúde (GPS).
Nascido em Moçambique e a viver em Arraiolos, era até agora empresário e, nas autárquicas de 12 de outubro, foi o candidato do PSD à Câmara de Arraiolos, não conseguindo a eleição.
Fonte da tutela revelou ainda que o Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde (ULS) do Alentejo Central será constituído por Maria Teresa Avelar, como diretora clínica para a área dos cuidados de saúde hospitalares, e Helena Gonçalves, como diretora clínica para área dos cuidados de saúde primários.
Foram ainda designados Sónia Martins, como vogal executiva, e Emanuel Boieiro, como enfermeiro diretor.
O atual Conselho de Administração da ULS do Alentejo Central, presidido por Vítor Fialho, estava demissionário desde o dia 26 de fevereiro deste ano, invocando então divergências em relação à responsabilidade de construção do novo Hospital Central do Alentejo.
Os administradores demissionários esclareceram, na altura, que a renúncia “foi motivada, entre outras razões, pelo facto de [este órgão] não se rever na instrução contida” no despacho de 17 de fevereiro da secretária de Estado da Gestão da Saúde relativa à gestão da obra do novo hospital.
Esta obra, “após mais de 40 meses de execução, está ainda longe do seu termo, quando estava prevista a sua realização em 30 meses e conclusão durante o ano 2024”, disse então o órgão demissionário. E “a sua previsível conclusão em 2026, ou mesmo 2027, carece de um modelo de gestão diferente do definido, caso contrário vai continuar a acumular custos e atrasos”, alertou, na altura.
Texto: Alentejo Ilustrado/Lusa | Fotografia: D.R.












2 Responses
Vitor Manuel Tavares Saraiva médico de médico assistente de clínica geral reformado da função pública pretende continuar a trabalhar na sua área profissional
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Este hospital não deveria ter começado a ser construído em Évora conforne considerou o bastonário da ordem dos médicos à época da decisão. Évora captura mais uma vez fundos que deveriam ser repartidos com Portalegre e Beja, cuja 2a fase do Hospital Distrital está há meio século no papel e não arranca. O centralismo eborense é uma peste para o Alentejo. O Baixo Alentejo com 18 concelhos terá de ser uma região administrativa e Évora terá de aprender a abandonar as suas veleidades de capital do Alentejo.. Na Medicina começa logo por nunca terem tido um hospital de referência como Beja teve. Évora é capital apenas disso a que agora chamam Alentejo Central, embora o centro esteja em toda a parte desde pelo menos Giordano Bruno.