“Tem sido prática deste PSD local e de eleitos seus nos órgãos municipais manter um permanente estado de campanha e frenesim eleitoral com vista a procurar dividendos eleitorais no futuro”, diz o presidente da Câmara, acrescentando que essa prática, “que procura usar todos os temas possíveis, sejam ou não relevantes, mostra claramente que o PSD local sobrepõe os interesses partidários aos interesses coletivos de Évora e da sua população”.
Carlos Pinto de Sá diz que a Câmara tem “uma enorme obra feita e em curso”, e que é disso que tem estado a “informar” os munícipes, exemplificando com a revitalização do Centro Histórico, onde se inserem as reabilitações do Teatro Garcia de Resende e do Palácio de D. Manuel, ou a reabertura do Salão Central Eborense.
“Não são promessas, são factos! Não são promessas, são ações e obras concretas que já estão a servir a população e Évora”, contrapõe o presidente do Município às críticas do PSD, destacando ainda a aprovação de 10 milhões de euros para o Plano Local de Habitação, ou os 53 milhões de euros correspondentes ao “prometido financiamento” à Capital Europeia da Cultura.
Ainda de acordo com Carlos Pinto de Sá, com o aproximar de duas eleições, incluindo para as autarquias locais, “iremos continuar a assistir à repetição regular de tomadas de posição e de inflamadas acusações à gestão CDU da Câmara Municipal por parte do PSD local”.
Referindo que os sociais democratas estão a viver em “permanente eleitoralismo”, o presidente da Câmara refere que “carece de qualquer fundamento” a acusação da utilização de meios do Município para fins partidários, “pela simples razão de que a Câmara Municipal está, no respeito pela lei, a informar sobre ações, investimentos e obra feita”.