Nuno Calixto, de 52 anos, vice-presidente da Câmara de Castelo de Vide desde 2019, vai assumir a liderança da lista do PSD substituindo António Pita, que atinge o limite de mandatos. “Sinto-me com experiência para assumir este novo repto e é isso que me faz avançar”, diz Nuno Calixto, referindo que se for eleito irá “dar prioridade” à ação social e à educação e “dinamizar” a zona industrial da vila.
“Quero também olhar de outra forma para a habitação. Temos vários projetos em curso, mas temos de tentar melhorar neste sentido, principalmente a habitação no âmbito da ação social”, acrescenta.
De 2017 para 2021, os sociais-democratas reduziram a votação em 7%, tendo os socialistas aumentado quase 10 pontos percentuais, o que acalenta esperanças na candidata do PS. Formadora no IEFP, Cecília Oliveira critica a “falta de estratégia e de planeamento” municipal.
“Há muita coisa que tem sido bem feita, nomeadamente uma série de reabilitações de imóveis, mas a obra não pode acabar na própria obra. Há que potenciar o território e as oportunidades que o território tem, mas, acima de tudo, olhar pelas pessoas que cá vivem”, sublinha. Fernando Carmosino, um “histórico” do PCP, entra nesta corrida eleitoral defendendo a linha autárquica da CDU, “que se aplica a todo o território nacional”.
A criação de trabalho para combater a desertificação e fixar jovens no território é uma das suas prioridades. José Patacas, aposentado da função pública, candidata-se pelo Chega considerando que o concelho “tem de mudar e criar emprego” para os jovens e oferecer “estabilidade” às populações, principalmente aos idosos.
Texto: Alentejo Ilustrado | Fotografia: Arquivo/D.R.











