“Serei a presidente de todas as pessoas. Nunca podemos cair no risco de querer penalizar uma freguesia ou pessoas que não votaram em nós e essa não será a forma com que irei trabalhar à frente do executivo” camarário, diz a presidente eleita, que retirou a CDU da liderança deste Município.
“Politicamente” – acrescentou – “esta vitória significa que as pessoas estão atentas para fazerem as suas escolhas e é muito importante que cada pessoa tenha a noção do poder do voto de decidir quem quer para governar os destinos do concelho e decidir em liberdade”.
Uma das prioridades será “contactar todos os trabalhadores” do Município “receosos com as mudanças” e, logo depois, “atacar os vários problemas” que subsistem neste concelho do litoral alentejano.
O da habitação é um deles, apontou Clarisse Campos, acrescentando que vai solicitar aos serviços camarários “um levantamento de toda a situação” relativamente aos terrenos municipais e, depois, “analisar aquelas que serão as melhores medidas para, de uma forma rápida, resolver” os problemas habitacionais.
A socialista, que abdicou do lugar de deputada na Assembleia da República para concorrer à presidência da Câmara, garante querer resolver “com urgência” os problemas da mobilidade neste território. A ideia é apoiar “a população mais idosa e levar os serviços [municipais] de Ação Social” para o terreno, com o objetivo de “trabalhar com estas pessoas”, porque “a situação é muito mais grave do que aquilo que imaginava”.
O novo Executivo, acrescenta, pretende igualmente contactar com a população de todas as freguesias, através de presidências abertas, “levando para o terreno os funcionários”, percebendo as dificuldades dos habitantes e procurando “as soluções que vão ao encontro dessas dificuldades”.
Nas eleições autárquicas de domingo, o PS obteve 50,64% dos votos e alcançou a vitória, com três mandatos. Seguiu-se a CDU, com uma votação de 35,67% e a eleição de dois vereadores.
Texto: Alentejo Ilustrado/Lusa | Fotografia: Arquivo/D.R.












Uma resposta
Apoiado a 100%, e espero que não se esqueça de rever e avaliar muitas das candidaturas que ficaram para trás, eu falo por mim eu fui uma delas. Pois que era merecido e realmente necessitava uma habitação, foram injustamente esquecidos para não dizer excluídos.