Nas eleições, a CDU conquistou quatro mandatos, tantos quantos os socialistas e o Chega conseguiu entrar, pela primeira, na Assembleia de Freguesia.
Em comunicado, os comunistas dizem ter proposto ao PS, “com sentido de responsabilidade e respeito democrático”, uma “solução equilibrada e proporcional ao resultado”, que consistia num Executivo de Junta composto pelo presidente e por um eleito da CDU e outro do PS.
“Essa proposta” – acrescenta – “refletia com justiça a confiança expressa pelos eleitores e garantia uma representação coerente com o voto popular”.
Ainda de acordo com a CDU, o PS “rejeitou essa proposta, preferindo incluir no Executivo o único eleito do Chega, numa clara distorção da vontade da população”, acrescentando tratar-se de “entendimentos contrários à lógica” democrática.
“A opção do PS é politicamente inaceitável. Distorce os resultados eleitorais, desrespeita a soberania popular e demonstra um oportunismo sem limites. É incompreensível que um partido que, a nível nacional, se afirma frontalmente contra qualquer acordo com o Chega, seja localmente o primeiro a promovê-lo e de forma totalmente desnecessária”, acrescentam os comunistas.
Texto: Alentejo Ilustrado | Fotografia: Arquivo/D.R.











