O incidente envolveu o Intercidades que partira de Lisboa-Oriente às 14h02, com destino a Faro, onde deveria chegar às 17h35.
De acordo com a empresa, “não existem registos anteriores da ocorrência desta falha no elemento mecânico que entrou em rutura”. Apesar do incidente, a CP assegura que “a segurança dos passageiros não foi afetada, uma vez que as composições ferroviárias estão projetadas para frenarem e imobilizarem os veículos nestas situações”.
Os passageiros da carruagem que ficou para trás “foram conduzidos, de forma segura, para as restantes carruagens”. Após a verificação “de todas as carruagens e das respetivas condições de segurança”, o comboio seguiu viagem até Faro.
A carruagem afetada foi rebocada para Grândola com o apoio de uma locomotiva de mercadorias da Medway.
A CP sublinha que “as manutenções periódicas de todo o material circulante são escrupulosamente executadas pela empresa” e que “o plano de inspeções do comboio afetado está a ser cumprido como previsto”.
A empresa destaca ainda “o esforço e a dedicação das equipas de manutenção”, que diariamente asseguram a circulação de cerca de 1.350 comboios, oferecendo “um serviço seguro aos nossos clientes”.
A Secretaria de Estado da Mobilidade indicou, por sua vez, que “acompanha, desde a primeira hora, o incidente ocorrido na passada segunda-feira com o comboio Intercidades que fazia a ligação Lisboa–Faro e do qual não resultaram feridos ou danos materiais”.
Entretanto, o jornal Público noticiou que poderá ter existido uma “falha na manutenção” na origem da quebra do engate e lembrou que a CP enfrenta dificuldades na revisão e reparação do material circulante, devido à falta de trabalhadores especializados e à escassez de verbas. Segundo o mesmo jornal, “uma em cada cinco carruagens dos Intercidades está encostada nas oficinas”, a aguardar manutenção.
Texto: Alentejo Ilustrado/Lusa | Fotografia: D.R.











