Joaquim Diogo, do PS, recandidata-se ao terceiro mandato consecutivo. Em 2021, os socialistas ganharam a presidência da Câmara, mas sem maioria no Executivo, já que José Correia da Luz – antigo presidente da autarquia pelo PS – foi eleito vereador numa lista do Nós, Cidadãos.
Desta vez, Joaquim Diogo tem um trunfo de peso para jogar: ao fim de décadas de promessas, começou finalmente a construção da Barragem do Pisão, projeto considerado “estruturante” para todo o Alto Alentejo.
“Quero completar uma série de projetos que temos em mãos, principalmente o projeto do Empreendimento do Aproveitamento Hidráulico de Fins Múltiplos do Crato, que eu iniciei há sete anos”, diz Joaquim Diogo, apostado também em “continuar uma dinâmica virada para o turismo e para a cultura que o Município do Crato tem e nós queremos adensar”.
Sem a candidatura independente, Marco Mendonça, cabeça-de-lista do PSD, irá tentar capitalizar algum desse voto. Vereador há dois mandatos consecutivos, o social-democrata diz querer “transformar o Crato e tirá-lo deste sufoco, pois não conseguimos progredir. Tem de existir uma mudança, uma liberdade que tanto ambicionamos para viver e respirar mais essa liberdade que Abril nos trouxe e tarda em chegar”.
A cabeça-de-lista da CDU, Florinda Raposo, que neste mandato tem pelouros atribuídos, refere que a sua candidatura “tem o objetivo central trabalhar para aumentar a qualidade de vida das pessoas e satisfazer as necessidades dos que trabalham e vivem no concelho, elevando o seu nível de riqueza e de felicidade”.
Joaquim Batista, natural do Crato, mas com atividade empresarial na Guiné-Bissau há 27 anos, apresenta-se pelo Chega com um discurso habitual do partido de extrema-direita: “Tornámo-nos impotentes na nossa própria terra, pois facilita-se a vida a quem não fez nada pela nossa terra e os da própria terra vão ficando para trás”.
Texto: Alentejo Ilustrado | Fotografia: Arquivo/D.R.











