O número é expressivo: 68,75% dos eleitores de Vila Viçosa votou no Movimento por Vila Viçosa, o que deixou todas as restantes forças políticas sem representação no Executivo municipal.
Para o presidente reeleito, Inácio Esperança, o resultado reflete o “reconhecimento pelo trabalho desenvolvido” nos últimos quatro anos e traduz “um agradecimento pelo trabalho que foi feito” e, simultaneamente, “um voto de confiança que vamos tentar honrar com trabalho, como fizemos sempre nos quatro anos anteriores”.
Inácio Esperança sublinhou que a população valorizou a ação do executivo cessante e a visão de continuidade apresentada pela coligação.
“As pessoas reconheceram que se trabalhou em prol do concelho, que se fizeram coisas, que se inovou em muitas situações e acreditam que poderemos continuar a fazer o mesmo”, afirmou, acrescentando que a dimensão da vitória implica também prudência: “É uma responsabilidade grande, que temos que saber respeitar e não nos deslumbrarmos com uma vitória deste tamanho.”
O autarca recordou algumas das medidas que marcaram o mandato anterior — como a candidatura de Vila Viçosa a Património Mundial da Unesco, a reabilitação do Cineteatro Florbela Espanca e a melhoria da resposta social e educativa. “Os pais já podem trabalhar, porque têm onde deixar os filhos durante as férias de verão e de Natal”, exemplificou.
Para o novo mandato, Inácio Esperança promete dar continuidade ao ritmo de investimento e avançar com vários projetos estruturantes. “Apesar de já termos executado muitas coisas nos últimos quatro anos, agora sim, temos 14 ou 15 projetos para executar e vamos tentar executá-los todos”, anunciou. Entre as obras previstas estão a requalificação da Escola Básica 2 D. João IV, a criação de uma incubadora de empresas e novas infraestruturas de tratamento de águas residuais.
Segundo Inácio Esperança, a continuidade da estratégia de desenvolvimento local será a marca deste segundo mandato, convicto de que a gestão autárquica “tem de manter-se próxima das pessoas e atenta às suas necessidades”.
Texto: Alentejo Ilustrado/Lusa | Fotografia: D.R.











