Segundo Tiago Braga, esta entidade, em parceria com a Start PME, é uma das “principais responsáveis” pela vinda do projeto para o distrito. “Esta é só a primeira, temos já várias [empresas] na calha para trazer para a região”, acrescentou.
Em relação ao projeto que vai ser desenvolvido em Elvas, Tiago Braga explicou que o mesmo pertence à empresa angolana Rede Camponesa, que já se encontra registada em Portugal. “Numa fase inicial, será uma pequena empresa”, a qual vai permitir criar “10 postos de trabalho”, indicou.
Mas, depois, continuou, “dependendo do crescimento que o negócio tiver, e tem tudo para crescer, poderá vir até a duplicar o número de postos de trabalho”.
De acordo com o presidente do Nerpor, a Rede Camponesa dedica-se à transformação de produtos alimentares, como a transformação da banana e mandioca em farinha. “Depois, enviam as embalagens em farinha e aqui, em Portugal, a fábrica vai fazer a transformação, por exemplo, em bolachas, um dos produtos que irá fazer e que tem muita procura”.
Nesta altura, o investimento encontra-se em fase de projeto e já foi também apresentado à Câmara de Elvas, referiu o responsável.
Tiago Braga adiantou ainda que a empresa já “tem identificado” um edifício em Elvas para poder desenvolver a sua atividade e que os promotores do projeto esperam que, “até ao final do ano”, a fábrica possa começar a operar.