Empresa Suíça investe em Sines e reforça aposta no hidrogénio verde

A Axpo assegurou 50% do projeto PtX Sines, que prevê a construção de um eletrolisador de 15 Megawatts capaz de produzir até 2.000 toneladas de hidrogénio verde por ano, num investimento inicial de cerca de 20 milhões de euros.

O projeto, a concretizar na zona industrial e logística de Sines, prevê a construção de um eletrolisador de 15 Megawatts (MW) que irá alimentar a rede de gás natural portuguesa com até cerca de 2.000 toneladas de hidrogénio verde por ano. A eletricidade será obtida através de centrais solares e de um contrato de compra de energia (PPA).

“Este projeto marca um passo importante para a produção e comercialização de hidrogénio verde na Europa, a partir de Portugal, e reforça o compromisso da Axpo com a energia sustentável”, refere a empresa.

Classificado como Projeto Importante de Interesse Comum Europeu e Projeto de Interesse Nacional, o PtX Sines conta com apoio de investimento do Governo português e uma garantia de compra de 761 toneladas de hidrogénio por ano durante dez anos.

“O PtX Sines é um dos projetos com os custos de produção de hidrogénio mais baixos da Europa. Deverá promover o desenvolvimento do Complexo de Hidrogénio em Sines e permitir a venda de hidrogénio como substituto do gás natural e do biogás tanto a clientes em Portugal como a qualquer consumidor de gás natural na Europa, uma vez que trabalhamos com certificados”, afirmou o diretor da Axpo Hydrogen Iberia.

Segundo Fridolin Roth, “o acesso ao hidrogénio do projeto PtX Sines poderá ser uma mais-valia para ajudar os clientes industriais da Goldenergy – subsidiária de retalho da Axpo em Portugal – a acelerarem os seus processos de descarbonização”.

“Em termos de preço, o nosso objetivo é a paridade do biogás, dando assim um grande passo em direção a uma contribuição inovadora, escalável e autossuficiente para a segurança energética da Europa”, acrescenta.

A Axpo apresenta-se como “a maior produtora de energia da Suíça e líder internacional no comércio de energia e na comercialização de energia solar e eólica”, com mais de sete mil trabalhadores e clientes em mais de 30 países na Europa, América do Norte e Ásia.

Texto: Alentejo Ilustrado/Lusa | Fotografia: Arquivo/D.R.

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