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Enoturismo e nómadas digitais são prioridades para o turismo do Alentejo

A Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo está a promover, até ao próximo dia 25, um roadshow pela região que envolve a participação de municípios e empresas do setor. A ideia é preparar o plano de atividades para o próximo ano. A última sessão será em Sines. Maria Frederico Bernardo (texto)

“Aprovámos as grandes linhas orientadoras e os principais eixos de ação do plano de atividades do próximo ano e agora é o tempo de as apresentar aos nossos acionistas e parceiros, receber contributos e propostas. É um tempo de construção e de atualização da estratégia, mas também de balanço do primeiro ano de mandato da Comissão Executiva que tomou posse há um ano atrás”, disse o presidente da ERT do Alentejo, José Santos, em Beja, onde se realizou uma das sessões, na qual apresentou diversos “eixos de orientação” para 2025.

O primeiro prende-se com a capacitação das empresas e das pessoas, tendo José Santos indicado que está a ser feito um trabalho de “acolhimento dos nómadas digitais”, através da delineação de uma estratégia de comunicação para os atrair, nomeadamente através da criação de um “mediador social” que faça a ligação entre os nómadas digitais e a comunidade.

Outro objetivo é reduzir a sazonalidade turística e promover as infraestruturas. A este nível, sublinhou ser expectável que Évora duplique o número de hóspedes até 2027, quando se realizará a Capital Europeia da Cultura. “Não tem havido uma dinâmica de capacitação das pequenas e medias empresas, nomeadamente a nível da comunicação”, é preciso fixar e atrair talentos, uma vez que o Alentejo é a “melhor região para trabalhar no turismo”, acrescentou. “É preciso começar a premiar as pessoas, atraindo turistas e trabalhadores”.

Entre as preocupações está também a estruturação do produto turístico e as redes de oferta. Neste ponto, o presidente da ERT do Alentejo aponta o enoturismo como prioridade, tornando a região numa “capital” do vinho e apostando nesta área como “elemento de coesão territorial”.

“Se queremos turistas em Beja têm de existir condições e não as há”, lamentou, por sua, João Rosa, empresário do setor e proprietário do Beja Parque Hotel, criticando a “fragilidade” das acessibilidades à cidade, que, juntamente com Portalegre, constitui uma das únicas capitais de distrito do país sem acesso à rede de autoestradas.

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