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Estremoz: Casa da Cultura e “Artistas” assinalam Revolução

Documentários e livros é a proposta da Casa da Cultura (proprietária do “Brados do Alentejo”) e da Sociedade de Artistas Estremocense para assinalar o 50.º aniversário do 25 de Abril. Será na tarde deste sábado, dia 20.

Marcadas para a Sociedade de Artistas, as iniciativas agendadas incluem a exibição de três documentários da autoria do jornalista Luís Godinho, diretor da Alentejo Ilustrado, com direção de fotografia de Bruno Lino Vassalo.

“Trilho do Poço Velho” é um documentário que nos conduz até Vilar Formoso, um dos principais circuitos do exílio português nas décadas de 60 e 70 do século passado. Apesar da presença da polícia política e dos militares da GNR e da Guarda Fiscal, apesar da vigilância permanente, foi por aqui que milhares de jovens deram “o salto”, partindo para o exílio.

Passados mais de 40 anos, cinco regressaram aos trilhos do salto para reviver o momento em que a Guerra Colonial os empurrou para longe da família e dos amigos, para longe do país, num retorno acompanhado por este documentário, que contou com o apoio da Associação de Exilados Políticos Portugueses (AEP 61/74).

Outro documentário agendado chama-se “O Tacho do Galopim”, que terá aqui uma ante-estreia. O filme acompanha Galopim de Carvalho numa deslocação a Évora, ao encontro de um grupo de ami- gos, com o pretexto de cozinhar umas migas de poejo. Mas do “tacho” irão sair não apenas sabores, também memórias da infância vivida na cidade.

Em matéria de livros, serão apresentadas duas biografias, da autoria de Luís Godinho e Ana Luísa Delgado (diretora adjunta da Alentejo Ilustrado), uma de António Arnaut, o “pai” do Serviço Nacional de Saúde; outra de António Gervásio, um destacado militante comunista que dirigiu a luta dos trabalhadores agrícolas alentejanos pelo fim do trabalho de sol a sol.

Será ainda apresentado “Ai Alentejo… Memórias Rurais”, de Abílio Amiguinho, um retrato do Portugal pré-25 de Abril, no qual “nascia-se, casava-se, trabalhava-se e morria-se na aldeia, permanecendo uma vida do mesmo lado social: quase todos pobres e alguns ricos”. 

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