Estas são conclusões da mais recente atualização do estudo “Olivicultura: O motor da (r)evolução agrícola nacional”, desenvolvido pelo consórcio Consulai e Juan Vilar Consultores Estratégi- cos para a Associação de Olivicultores e Lagares de Portugal – Olivum.
De acordo com o estudo, que tem agora a sua primeira atualização desde 2019, Portugal será o terceiro maior país produtor de azeite do mundo, dentro de aproximadamente dois anos. De facto, ao longo das últimas quatro campanhas, o aumento de produtividade nacional foi muito superior à dos outros principais países produtores, o que permitiu uma evolução do nono para o sexto maior produtor.
Os aumentos na produção e na qualidade de azeite português devem-se, em grande medida, ao facto de os lagares nacionais terem beneficiado, ao longo das últimas décadas, de um forte investimento industrial em tecnologia.
Esta evolução levou a que a produção de azeitona em Portugal tenha aumentado mais de 250% entre 2011 e 2021, e permitiu triplicar a produtividade média dos olivais desde há 20 anos, resultado da introdução de novas técnicas de produção, como o regadio, que conduziram a uma maior rentabilidade da azeitona.
“Portugal é hoje um dos líderes inter- nacionais nesta indústria: tem oito dos dez lagares do mundo que processam um maior volume de azeitona e três dos cinco lagares mais avançados em termos tecnológicos. Estes resultados são fruto do nosso compromisso com a inovação e modernização que, aliadas à valorização e proteção da biodiversidade e adoção de boas-práticas sustentáveis, nos têm colocado numa posição de liderança a nível mundial”, destaca Susana Sassetti, diretora-executiva da Olivum.