Évora: Museu do Artesanato vai encerrar para dar lugar a um “Welcome Centre”

O Museu do Artesanato e Design de Évora (MADE) vai encerrar até ao final deste ano para dar lugar a um novo centro de acolhimento a turistas, o “Welcome Centre Évora”, num investimento de 1,5 milhões de euros financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e integrado na programação da Capital Europeia da Cultura 2027.

“É um projeto para Évora_27, mas que fica para o turismo de Évora e, principalmente, para o do Alentejo”, afirma o presidente da Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo, José Manuel Santos, entidade promotora do projeto.

Segundo o anúncio do concurso público para a primeira fase das obras, publicado em “Diário da República”, a empreitada tem um valor base de cerca de um milhão de euros e um prazo de execução de sete meses.

José Manuel Santos prevê que “as obras [referentes à primeira fase] se iniciem ainda este ano” e estejam concluídas em junho de 2026, após o que será lançado um novo conjunto de empreitadas. No total, a requalificação do edifício representa um investimento de 1,5 milhões de euros, integralmente financiado pelo PRR.

“É uma oportunidade única de se criar um equipamento que sirva de suporte e acolhimento aos turistas que irão acorrer à cidade e à região em maior número em 2027” e que, depois, possa disponibilizar “ferramentas que permitam encaminhar os turistas um pouco por toda a região”, refere, acrescentando que o futuro Welcome Centre Évora irá nascer da requalificação e transformação do edifício, que pertence ao Estado e se encontra sob tutela da ERT do Alentejo.

A intervenção irá ainda resolver problemas estruturais do imóvel, incluindo a substituição integral da cobertura e trabalhos no interior, como a construção de sanitários. “É também uma oportunidade para recuperar um edifício muito importante, não sendo classificado, na Zona de Especial Proteção (ZEP) da Igreja de São Francisco”, enfatiza José Manuel Santos.

As fases seguintes incluirão o projeto de arquitetura do interior e a aquisição de equipamentos, estando previsto que o espaço “tenha obviamente de estar pronto em janeiro de 2027”.

O edifício, também conhecido como Celeiro Comum, esteve encerrado entre 1991 e 2007, quando reabriu como Museu do Artesanato/Centro de Artes Tradicionais, passando, em 2011, a acolher igualmente parte de uma coleção particular de design.

Texto: Alentejo Ilustrado/Lusa | Fotografia: D.R.

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