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Extremadura considera “vital” ligação de alta velocidade Lisboa/Madrid

Uma “necessidade vital”. É desta forma que a presidente do Governo da Extremadura espanhola, Maria Guardiola, se refere à ligação ferroviária em comboios de alta velocidade entre Lisboa e Madrid, considerando “inaceitável” a inexistência de uma ligação direta entre as duas capitais.

Numa intervenção no VIII Fórum do Corredor Atlântico do Sudoeste Ibérico, em Madrid, Maria Guardiola lembrou que, atualmente, a ligação ferroviária entre Lisboa e Madrid demora cerca de nove horas e obriga a dois transbordos. “É injustificável e inadmissível”, referiu, acrescentando que a ligação direta, como a que está prevista através da nova linha Évora/Caia, é fundamental para “garantir a prosperidade económica e social” dos dois países, mas também das regiões fronteiriças do Alentejo e da Extremadura,

Segundo a presidente do Governo regional, esta exigência “é benéfica para todos”, sendo que o Parlamento Europeu definiu o ano de 2020 para a ligação entre as duas capitais estar concluída, expandindo a Rede Europeia de Transportes. Se da parte portuguesa a infraestrutura que permite a circulação de comboios a alta velocidade está praticamente concluída, do lado espanhol Maria Guardiola exige o cumprimento de prazos: “Vamos continuar a exigir o cumprimento das datas pois o Governo central já garantiu que a ligação será [apenas] em 2032” (…) a alta velocidade na Extremadura, Corredor Sudoeste Ibérico, é essencial para conseguir uma maior estruturação, coesão e igualdade territorial. É a chave para um futuro mais próspero não só para a Extremadura, mas para Espanha, Portugal e União Europeia”, assegurou.

Garantindo que “estamos a falar de uma grande transformação na conectividade entre Espanha e Portugal que, sem dúvida, terá um enorme impacto económico e social no conjunto da Europa”, a dirigente política da Extremadura sublinhou que as próximas eleições europeias agendadas para 9 de junho constituem “o momento perfeito” para os diversos candidatos “mostrarem a sua determinação na criação desta ligação”, que “garante a coesão da Europa em termos sociais, económicos e territoriais”.

“Se queremos celebrar um Mundial de futebol de verdade, temos de tomar decisões urgentes e tornar realidade o TGV entre as duas capitais ibéricas”, concluiu. 

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