A funcionar desde 2015, a fábrica da Strucflex/Pronal é especializada na produção de produtos à base de elastómeros e plastómeros.
A unidade vai, agora, receber “uma segunda fase” de investimento, “com a duplicação da estrutura para aumentar a competitividade e a produtividade destas instalações em Portugal”, segundo revela o presidente executivo da empresa francesa, Gautier Dezitter.
De acordo com este responsável, o investimento atual, estimado entre “dois e três milhões de euros”, inclui a instalação de um novo autoclave e a criação de mais 30 postos de trabalho, que se juntarão aos cerca de 100 já existentes. “Vamos continuar a transferência de tecnologia de França para Portugal, porque alguns produtos são atualmente fabricados em França e a ideia é importá-los para cá”, refere.
O administrador da Strucflex/Pronal acrescenta que a fábrica de Aljustrel produz artigos a nível mundial e exporta para cerca de 70 países, representando “55 a 60% do volume de negócios do grupo”.
O portefólio da fábrica inclui a produção de produtos para as indústrias de defesa, ambiental, mecânica e de combustíveis, bem como tanques para água, hidrocarbonetos e gases não convencionais, almofadas de carga pesada, almofadas antiqueda de rochas, paletizadores para garrafas de vidro e peças para plataformas petrolíferas.
Esta nova etapa surge numa altura em que a empresa se juntou ao grupo Michelin, o que permite abrir novos horizontes. “Fazer parte do grupo Michelin será benéfico para nós, tanto em termos de desenvolvimento de negócio, como da nossa estratégia de crescimento industrial”.
Gautier Dezziter acrescenta que, atualmente, a Stucflex/Pronal “é uma pequena e média empresa cujo desenvolvimento de novos produtos é limitado devido a restrições financeiras”. A adesão ao grupo Michelin, garante, permitirá “entrar noutros sectores e desenvolver novos produtos”, nomeadamente para a aviação civil.
Ainda segundo o mesmo responsável, a Strucflex/Pronal poderá contribuir para a diversificação das atividades da Michelin, numa altura em que o mercado dos pneus, o negócio tradicional do grupo, “é altamente competitivo”.
Texto: Alentejo Ilustrado/Lusa | Fotografia: D.R.
Uma resposta
Nao posso afirmar se existem colaboradores de nacionalidade nao Portuguesa nas instalacoes em Aljustrel, mas de uma coisa tenho eu certeza, e que nao aceitaram pessoa da UE, argumentado que o Portugues correcto, era obrigatorio, pois a manufactura era extremament tecnica.
De qualquer das formas, muito simpaticos.
So lhes desejo sorte