Festival de BD de Beja celebra 20 edições com mais de 60 autores

Mais de 60 autores e 18 exposições individuais e coletivas integram a 20.ª edição do Festival de Banda Desenhada de Beja, que regressa a partir de sexta-feira.

Segundo a Bedeteca de Beja, promotora do certame em parceria com a câmara municipal, grande parte do festival, que se prolonga até 15 de junho, estará centrada na Casa da Cultura da cidade.

O diretor artístico do evento, Paulo Monteiro, diz que as exposições em destaque vão ser “Os pássaros de papel”, do desenhador iraniano Mana Neyestani, e “Montanha de azeitonas – 15 desenhos de Hassan”, do autor palestiniano Hassan.

O mesmo responsável realçou ainda a obra de banda desenhada “Murena”, do italiano Théo, que “se debruça precisamente sobre a Roma antiga, a Roma imperial, e que vai cair mesmo em cheio na Beja Romana”, evento que decorrerá na cidade entre os dias 06 e 08 de junho.

Nesta 20.ª edição participam artistas oriundos da Alemanha, Angola, Brasil, Chile, França, Inglaterra, Irão, Itália, Palestina e Portugal, sendo que, neste primeiro fim de semana, todos os autores das exposições vão estar presentes no evento, indicou Paulo Monteiro.

Achdé, Amanda Baeza, Pierre-Henry Gomont, Roberta Cirne, Mana Neyestani, Théo e Uli Oesterle são alguns dos artistas que se juntam aos portugueses Ana Margarida Matos, José Lopes, Luís Louro, Manuel Monteiro, Pedro Nascimento, Paulo J. Mendes, Rui Pimentel e Victor Mesquita.

Os coletivos Cadáver Esquisito, Portugal em Bruxelas e Toupeira também estarão presentes com mostras da sua autoria.

O evento assume-se como um pretexto importante para dar a conhecer autores de banda desenhada “de todo o mundo” e, em especial, da região, com “tipos de trabalhos e preocupações muito distintos” e que levam até à cidade baixo-alentejana “uma vertente mais urbana [e] mais contemporânea”, revela Paulo Monteiro.

Paralelamente, o evento será ainda preenchido com apresentações de projetos, conversas com autores, lançamentos de livros, sessões de autógrafos, concertos desenhados, maratonas de desenho, visitas guiadas, revisões de portefólios e oficinas.

“Temos sempre à volta de 10 a 11 mil visitantes e, como o festival tem uma envolvência muito particular, que privilegia o contacto dos autores e dos editores com os leitores, que é um clima maravilhoso e propício à criação de novos projetos, a expectativa é que isso volte a acontecer”, acrescenta.

O festival é inaugurado na sexta-feira, na Casa da Cultura, às 21h00, “com todos os autores presentes”, seguindo-se, às 23h00, o primeiro concerto desenhado, que juntará em palco o músico Faísco e a artista Cristina Matos.

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