Num comunicado subscrito pelas 12 freguesias do concelho, incluindo as de maioria CDU, é referido que “muitas vias se encontram em más condições de mobilidade, com buracos de grande dimensão, desníveis acentuados e uma degradação generalizada do piso, colocando em risco a segurança de peões, condutores e dos próprios veículos”.
“Esta situação”, prosseguem, “tem vindo a ser identificada e reportada repetidamente pelas juntas e uniões de freguesia à Câmara Municipal de Évora — entidade que detém esta competência — e que dispõe dos meios financeiros, logísticos e humanos para intervir”.
Lembrando que o atual orçamento municipal contempla uma verba de dois milhões de euros “destinada à manutenção das vias rodoviárias, sendo que a Câmara poderá recorrer à administração direta ou à contratação externa”, as freguesias acusam o Município de não apresentar “respostas concretas nem um plano de trabalhos que permita antecipar e resolver os problemas identificados”.
Além de apelarem ao Município para atuar “com a urgência que a situação exige, procedendo à manutenção das vias e garantindo condições de segurança e mobilidade para todos os munícipes”, as freguesias dizem “condenar a falta de intervenção na manutenção das vias municipais, reafirmando a sua disponibilidade para colaborar”, embora os meios para a execução desses trabalhos estejam “a cargo” da Câmara de Évora.