Fundo de capital de risco pode ser “tábua de salvação” para Vale da Rosa

A maior produtora nacional de uva de mesa, a Herdade do Vale da Rosa, está em dificuldades financeiras. A empresa deu entrada, no Tribunal de Ferreira do Alentejo, com um processo especial de revitalização (PER) para evitar a insolvência. Mas há um fundo de risco interessado na empresa.

De acordo com o Jornal Económico, o fundo Crest Agro “está a negociar com os bancos credores e com o acionista, o comendador António Silvestre Ferreira, uma solução para viabilizar a empresa em dificuldades financeiras”. Para já, adianta a mesma fonte, o acordo “está perto”, mas “ainda não está fechado”. A empresa acumula uma dívida à banca superior a 15 milhões de euros. A que se juntam mais de quatro dezenas de credores.

Além do fundo Crest terão sido contactados “muitos outros investidores” numa tentativa de evitar o encerramento de um dos maiores empregadores da região.

Com um capital sob gestão com mais de 300 milhões de euros e um volume de negócios na ordem dos 400 milhões, o Crest é um fundo de capital de risco constituído no âmbito do Programa Consolidar gerido pelo Banco Português de Fomento.

Em recentes declarações ao “Expresso”, o administrador judicial nomeado para gerir o PER, diz que a empresa “tem fortíssimas hipóteses de viabilização”.

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