Depois de se ter apresentado às autárquicas de 2021, o cabeça de lista regressa agora com a ambição de “resolver os problemas reais da população” e por acreditar que é “possível fazer política acima dos interesses partidários”.
O candidato alerta para a perda de população no concelho, que considera estar numa situação “mais grave do que nunca”, lembrando que esse fenómeno levou já à “perda de dois vereadores” no executivo camarário devido à redução do número de eleitores.
Criticando a excessiva dependência da “agricultura, pesca e turismo”, Gonçalo Nunes defende que estes setores “não têm ajudado a fixar a população jovem”. Como alternativa, aponta o desenvolvimento das “riquezas naturais e endógenas” do território, entre elas “o pinhão, o arroz, o mel ou o pescado”.
Para valorizar estes recursos, propõe a criação de “equipamentos logísticos, espaços industriais onde se desenvolvam essas atividades” e de um Gabinete de Atividades Económicas “que faça a interligação entre os agentes económicos e as entidades competentes nos diversos setores”.
A habitação é outro eixo central da candidatura, bem como a mobilidade. “Se conseguirmos que o comboio venha para Alcácer do Sal como está previsto e que os transportes públicos funcionem de outra forma, melhorando a mobilidade das pessoas, os jovens poderão estudar fora [do concelho] e os turistas podem visitar”, sublinha.
A educação surge igualmente como prioridade, com o candidato a defender melhorias “na qualidade do ensino”, acompanhadas de uma aposta na criação de emprego. “Um emprego mais diversificado e qualificado que fixe jovens qualificados. Só conseguimos reter esses jovens se realmente houver oferta de emprego que se adeque às suas qualificações e necessidades”, afirma.
Além de Gonçalo Nunes, concorrem à Câmara de Alcácer do Sal Arlindo Passos (CDU), Clarisse Campos (PS) e Virgílio Silva (Chega).
Texto: Alentejo Ilustrado/Lusa | Fotografia: D.R.











