Governo promete soluções para acessos bloqueados a praias de Grândola

A ministra do Ambiente, Maria da Graça Carvalho, anunciou um conjunto de medidas para resolver os casos de acessos bloqueados a praias de Grândola por empreendimentos turísticos, mas admitiu que as soluções poderão não estar concluídas antes do verão.

As soluções apresentadas passam sobretudo pela construção ou requalificação de acessos já existentes, pela construção de novos parques de estacionamento públicos e, num caso, pela deslocação da frente praia para mais perto do acesso.

Segundo a ministra Maria da Graça Carvalho, em relação aos acessos interditos em Grândola “está determinado tudo o que se vai fazer”, sendo agora necessário esperar pela instalação dos novos órgão autárquicos, embora as questões já estivessem “resolvidas com o anterior presidente da Câmara”.

“[Com] tudo o que necessita de projeto e obra, não podemos garantir que ela esteja completamente pronta antes da época balnear começar. As coisas demoram, as obras demoram em Portugal, mas não estão ainda por decidir. As decisões estão feitas, em Grândola estão feitas”, disse, durante uma sessão de apresentação do balanço da época balnear de 2025, ocorrida na sede da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

Já de acordo com o presidente da APA, José Pimenta Machado, ações de fiscalização no litoral de Grândola detetaram duas praias de acesso controlado (Troia-Galé e Galé-Fontainhas), sete de acesso condicionado pela existência de ou construção de empreendimentos turísticos (Camarinhas, Galé-Fontainhas, Troia-Galé, Duna Cinzenta, Golfinhos, Garças e Pinheirinho) e uma praia de acesso interdito (Raposa).

Em agosto e setembro foram fiscalizadas 29 praias do Algarve, tendo sido detetadas infrações nas praias do Poço Velho em Albufeira, cujo acesso público estava bloqueado, e de Verdelago, em Castro Marim, cujo acesso estava condicionado.

Num dos dois casos do Algarve não se sabe quem é o dono do empreendimento, “mas também se vai arranjar uma solução, se o dono não se encontrar”, acrescentou a ministra, sublinhando que “nada está em negociação”, pois as decisões “estão tomadas”.

Texto: Alentejo Ilustrado/Lusa | Fotografia: Arquivo/D.R.

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