Na resposta a uma pergunta formulada pelo grupo parlamentar do PCP, o MAI refere que a “gestão do efetivo, conjugada entre o posto territorial de Cercal do Alentejo e o de Sines, “permite ter uma disponibilidade de 33 militares”, dispositivo “que se revela adequado face à realidade social e criminal destas localidades”.
Ainda de acordo com o ministério liderado por Margarida Blasco, trata-se de um modelo de “gestão e otimização dos recursos disponíveis”, aplicado em todo o dispositivo territorial da GNR. Acresce que a área de jurisdição do posto do Cercal do Alentejo abrange uma população inferior a três mil pessoas, numa região onde “nos últimos anos. se tem verificado uma tendência para baixos índices de criminalidade comparativamente com outros municípios do Comando Territorial de Setúbal”.
Embora garantindo que“a proteção e a segurança da população do Cercal estão asseguradas”, o MAI admite que o posto da GNR possa vir a ser reforçado com novos militares, uma vez que depois da conclusão do Curso de Formação de Guardas “será considerado o reforço de militares no Comando Territorial de Setúbal, sendo a colocação dos mesmos avaliada tendo em conta a atual situação do efetivo do posto territorial do Cercal”.
“Toda a atividade operacional”, prossegue o MAI, “é planeada e conjugada, em função de uma criteriosa análise de risco e das ameaças e recorrendo à integração de todos os recursos afetos ao mesmo, o que permite assegurar desta forma o policiamento contínuo, de prevenção e proximidade às populações que servem”.
Recorde-se que no passado fim de semana, populares e autarcas manifestaram-se junto ao posto da GNR de Cercal do Alentejo, para denunciar “a redução drástica” de efetivos e exigir a sua reposição.
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