Em causa, diz Carolina Ribeiro, dirigente sindical, está “a necessidade de valorização da carreira e de uma grelha salarial adequada às condições de condições de trabalho, bem como problemas que persistem como a diferença remuneratória entre enfermeiros da Administração Pública e enfermeiros com contrato individual de trabalho”.
A greve, realizada entre as 12h00 e as 16h00, foi a segunda promovida no Alentejo pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP). A próxima está marcada para dia 14 de agosto, no mesmo horário, na Unidade Local de Saúde do Alto Alentejo, que inclui os hospitais de Elvas e de Portalegre, para onde está prevista uma concentração, pelas 12h30.
“Passados mais de 100 dias da tomada de posse, e apesar da insistência do SEP, através da apresentação de um caderno reivindicativo, de cartas e de reuniões, o Governo não resolveu um único dos problemas mais prementes com que os enfermeiros estão confrontados”, critica o Sindicato.
De acordo com os enfermeiros, o Ministério da Saúde “propõe uma alteração à grelha salarial inaceitável que discrimina os enfermeiros, e que contraria a retórica do programa do Governo e dos partidos que o compõem sobre a necessidade de valorização dos enfermeiros”.
As reivindicações incluem medidas como a redução da idade de reforma, “compensação do trabalho por turnos” e as 35 horas semanais como o regime de trabalho dos enfermeiros.