Durante a sessão solene de abertura do ano letivo, realizada na Sala dos Actos da Universidade, Hermínia Vilar sublinhou “a enorme importância que a oferta em Medicina tem para a Universidade e para a região e mesmo para a consolidação do novo Hospital Central” do Alentejo, que está a ser construído em Évora.
Assegurando que “não é nosso propósito desistir, mas antes continuar a trabalhar” com as oito Unidades Locais de Saúde que apoiam a candidatura, “bem como com as Universidades com as quais estabelecemos protocolo”, garantiu que a academia irá “melhorar a proposta” apresentada.
A reitora reafirmou assim a aposta da instituição na expansão da formação na área da Saúde, salientando o contributo que o curso de Medicina poderá representar para a fixação de profissionais qualificados e para a cooperação entre o ensino superior e as unidades do Serviço Nacional de Saúde no Alentejo.
Recorde-se que a proposta da Universidade de Évora (UÉ) para abrir um curso de Mestrado Integrado em Medicina foi ‘chumbada’ em março deste ano pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES), tendo a academia anunciado que iria reformular e submeter novo projeto.
“Esta não acreditação não nos surpreende, porque, na verdade, é normal, infelizmente, que as formações em Medicina nunca sejam aprovadas à primeira”, afirmou na altura a reitora da UÉ, garantindo que a instituição vai “ter em conta” as críticas apontadas na fundamentação da decisão da A3ES para “tentar corrigir naquilo que é de corrigir e ressubmeter, proximamente, uma nova formação em Medicina”.
No discurso de abertura do ano letivo, Hermínia Vilar destacou também a importância da perseverança e da ambição no futuro da Universidade, sublinhando que “temos de ter a ambição de afirmar a Universidade nas suas múltiplas vertentes da formação, da investigação, da inovação e da ligação à comunidade”.
Referindo-se ainda aos projetos em curso, informou que “foi submetida” candidatura à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo para a “renovação” do Hospital Veterinário e que “muito em breve será iniciada a obra do Colégio Pedro da Fonseca”, a par de outras intervenções em edifícios e residências estudantis, num investimento global de cerca de um milhão de euros provenientes de receitas próprias.
Texto: Alentejo Ilustrado | Fotografia: D.R.











