De acordo com um comunicado da Procuradoria-Geral Regional de Évora, a acusação foi deduzida no dia 2 deste mês. Os factos terão ocorrido em 16 de julho deste ano, no interior da residência do homem, em Borba.
O arguido foi detido no final de julho e ficou em prisão preventiva, medida de coação que se mantém. Segundo o MP, o inquérito teve início a 17 de julho e decorreu no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Vila Viçosa, com a coadjuvação da Polícia Judiciária (PJ) de Évora.
“As vítimas foram alvo de medida especial de proteção [declarações para memória futura] que consiste na sua audição prévia, em fase de investigação, por juiz de instrução”, referiu o Ministério Público. Este procedimento, acrescentou, “determina, em regra, que a sua audição não será necessária em sede de audiência de julgamento”.
“Atualmente decorre o prazo para abertura da instrução, findo o qual, se não for requerida, seguir-se-á a remessa para julgamento”, indicou ainda o MP.
No dia da detenção, a PJ adiantou, em comunicado, que os factos ocorreram quando o homem se encontrava a sós com as crianças.
A investigação começou depois de uma das vítimas ter contado o sucedido à mãe, que apresentou queixa à GNR. A denúncia levou à intervenção da Unidade Local de Investigação Criminal (ULIC) de Évora da PJ.
Texto: Alentejo Ilustrado/Lusa | Fotografia: Arquivo/D.R.











