Fonte da IP recorda que a empreitada se insere no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), permitindo “melhorar as condições de circulação e segurança no IP8, entre Ferreira do Alentejo (após a rotunda com a ER2) e Beja (antes da rotunda com o IP2)”, através da “beneficiação estrutural” de um troço com cerca de 22,5 quilómetros, incluindo as travessias urbanas, “de forma a aumentar a segurança e comodidade na circulação rodoviária e reduzir o atual tempo de percurso”.
A empreitada engloba ainda a construção da designada variante a Beringel, “com um perfil de duas vias em cada sentido, restabelecimentos desnivelados e interligação com o existente”, a desenvolver-se na zona anteriormente prevista para a construção da autoestrada do Baixo Alentejo, projeto interrompido aquando do resgate da ‘toika’.
“Este empreendimento”, prossegue a IP, “irá contribuir decisivamente para a melhoria das ligações rodoviárias na região, melhorar a segurança rodoviária e promover a competitividade das empresas e a mobilidade das populações da região”.
A cerimónia de consignação da obra, realizada na sede da IP em Almada, contou com a presença do secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Espírito Santos, e do presidente da Câmara de Beja, Paulo Arsénio.
A mesma fonte acrescente que atualmente, no Alentejo, estão em curso seis empreitadas, que perfazem um investimento global de 184 milhões de euros, “sendo a região que recebe a maior percentagem de investimento no que respeita aos empreendimentos rodoviários do PRR sob responsabilidade da IP”. Entre estes projetos incluem-se a construção das variantes a Évora e a Aljustrel, a requalificação do IP 8 entre Santa Margarida do Sado e Ferreira do Alentejo, e entre Relvas Verdes e Roncão, e a melhoria de acessibilidades à Zona Industrial de Campo Maior.